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Guia completo de como plantar inhame em pequenos espaços

Plantar Inhame - Freepik

Plantar inhame (Dioscorea alata) em casa é uma forma prática e econômica de ter acesso a um alimento altamente nutritivo, versátil na cozinha e cheio de benefícios para a saúde. O inhame é um tubérculo tropical, cultivado há séculos em diversas regiões do mundo, especialmente na Ásia, África e América do Sul. Adaptado ao clima brasileiro, ele cresce bem em quintais, canteiros profundos e até mesmo em vasos grandes, desde que tenha solo solto, calor e umidade constantes. A planta não exige muitos cuidados e oferece boa produtividade mesmo em pequenos espaços.

Qual o clima ideal para plantar inhame?

O inhame prefere clima tropical e subtropical, com temperaturas entre 22 °C e 30 °C. A planta precisa de bastante calor e não tolera frio intenso ou geadas, sendo ideal para cultivo em regiões quentes e úmidas. Além disso, o inhame gosta de chuvas bem distribuídas durante o ciclo de crescimento, que dura cerca de 7 a 9 meses.

Em regiões com estações secas bem definidas, o inhame pode ser cultivado entre o final das chuvas e o início da estiagem, desde que haja irrigação disponível. O plantio deve ser feito de outubro a dezembro, garantindo colheita no outono seguinte.

É possível plantar inhame em vasos?

Sim, é possível plantar inhame em vasos grandes, desde que se respeite a necessidade de espaço para o desenvolvimento dos tubérculos. O recipiente ideal deve ter no mínimo 50 cm de profundidade e 40 cm de diâmetro, com boa drenagem no fundo.

Para obter um bom rendimento em vasos, o solo precisa ser fofo, leve e rico em matéria orgânica, permitindo que os tubérculos cresçam livremente. O vaso deve ser colocado em local com sol direto por pelo menos 4 a 6 horas por dia, e as regas devem manter o solo sempre úmido, sem encharcar.

Qual o solo ideal para o cultivo do inhame?

O solo ideal para o inhame é solto, fértil, bem drenado e rico em matéria orgânica, com pH entre 5,5 e 6,5. Solos argilosos ou compactados prejudicam o crescimento dos tubérculos, deixando-os deformados e com menor qualidade.

Em vasos, use uma mistura com terra vegetal, areia grossa, húmus de minhoca e composto orgânico. No solo, recomenda-se preparar canteiros com cerca de 30 cm de profundidade, enriquecidos com esterco bem curtido e palha seca. A cobertura morta ajuda a manter a umidade e controlar ervas daninhas.

Plantar Inhame – Freepik

Como plantar inhame por pedaços de rizoma?

O inhame é plantado através de seus próprios rizomas (tubérculos). Para o plantio, selecione inhaminhos saudáveis ou corte um tubérculo maior em pedaços com pelo menos um “olho” (gema de brotação). Deixe os pedaços secarem por 24 horas na sombra antes de plantar, para evitar apodrecimento.

Enterre os pedaços com a gema voltada para cima, a cerca de 10 cm de profundidade, e mantenha uma distância de 30 a 40 cm entre plantas. Em vasos, plante apenas um pedaço por recipiente, para garantir espaço suficiente ao crescimento da raiz.

Quanto tempo leva para o inhame dar colheita?

O ciclo do inhame dura entre 7 e 9 meses, dependendo da variedade e das condições de cultivo. Após o plantio, os primeiros brotos surgem entre 2 e 4 semanas. A planta emite uma folhagem volumosa e trepadeira, que pode ser conduzida em cercas ou tutorada.

A colheita ocorre quando a parte aérea começa a amarelar e secar, indicando que os tubérculos atingiram seu desenvolvimento máximo. O solo deve estar úmido, mas não encharcado, facilitando a retirada dos rizomas sem danificá-los.

Durante o ciclo de crescimento, o inhame exige rega frequente, principalmente em vasos ou durante períodos secos. O solo deve ser mantido úmido na medida certa, pois o excesso de água causa apodrecimento dos rizomas.

A adubação orgânica deve ser feita mensalmente, utilizando esterco de curral curtido, farinha de osso e compostos naturais ricos em potássio. A remoção de ervas daninhas é fundamental nos primeiros meses para evitar competição por nutrientes. Também é importante fazer cobertura com palha ou folhas secas para manter a umidade.

O inhame é uma planta relativamente resistente, mas pode ser atacado por nematoides, besouros, fungos e ácaros. A principal praga é o besouro-do-inhame, que perfura os rizomas e causa perdas na colheita.

Para evitar problemas, escolha rizomas saudáveis para o plantio, faça rotações de cultura e mantenha o solo fértil e bem drenado. O uso de caldas naturais como calda bordalesa ou extrato de alho ajuda na prevenção de doenças fúngicas. A inspeção constante do solo e da folhagem permite identificar qualquer sinal de infestação.

Quantos inhames uma planta pode produzir?

Cada planta de inhame pode produzir de 1 a 5 tubérculos, dependendo do espaço, da fertilidade do solo e dos cuidados com a rega e adubação. Em cultivo doméstico, a produção costuma ser suficiente para consumo familiar, e os melhores rizomas podem ser guardados para a próxima safra.

A colheita deve ser feita com cuidado para não ferir os tubérculos. Após a retirada, eles devem ser limpos, secos à sombra e armazenados em local fresco e arejado, onde podem durar por semanas.

FAQ – Perguntas frequentes sobre o cultivo de inhame em casa

1. Posso plantar inhame em qualquer época do ano?
Não. O melhor período é entre outubro e dezembro, em regiões de clima tropical, aproveitando o ciclo natural de chuvas.

2. Inhame precisa de muito sol?
Precisa de sol direto por pelo menos 4 horas diárias. Pode tolerar meia-sombra, mas a produção pode ser menor.

3. É possível plantar inhame em vasos?
Sim. Desde que o vaso seja profundo e o solo seja leve e rico em matéria orgânica.

4. Como saber quando colher o inhame?
Quando a parte aérea secar e amarelar, o tubérculo está maduro. Isso ocorre entre 7 e 9 meses após o plantio.

5. O que fazer com os pedaços pequenos após a colheita?
Podem ser consumidos ou guardados para o próximo plantio, desde que estejam saudáveis.


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Karla Silva, nascida em 15 de novembro de 1985, é uma redatora apaixonada por culinária, cuja jornada no mundo da escrita gastronômica começou de forma despretensiosa e se transformou em uma carreira notável.

Desde a infância, Karla cultivou um amor pelas artes culinárias, inspirada pelos aromas que emanavam da cozinha de sua avó. Esse fascínio inicial logo se transformou em uma busca constante por conhecimento gastronômico. Graduou-se em Jornalismo na Universidade Federal, mas foi nos encontros com chefs renomados, nas viagens pelo mundo em busca de sabores autênticos, que ela descobriu sua verdadeira paixão.

O início de sua carreira foi marcado por colaborações em revistas especializadas e blogs de gastronomia. Seu talento para transformar ingredientes e técnicas complexas em palavras acessíveis cativou leitores ávidos por descobrir os segredos da culinária. Karla rapidamente se destacou como uma das redatoras mais procuradas no cenário gastronômico.

Sua abordagem única combina o conhecimento técnico com uma narrativa envolvente, transportando os leitores para o universo fascinante da gastronomia. Além de artigos informativos, Karla também lançou um livro de receitas que se tornou um best-seller, proporcionando aos leitores a oportunidade de experimentar suas criações culinárias excepcionais.

Ao longo de sua carreira, Karla Santos continuou a aprimorar suas habilidades, participando de cursos de culinária e eventos gastronômicos. Sua presença nas redes sociais também cresceu, onde compartilha suas experiências culinárias, dicas e receitas exclusivas, conquistando uma legião de seguidores apaixonados.

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